TUNA VETERANA DO PORTO

HISTÓRIA

Perdem-se na noite dos tempos as origens desta Tuna.
Consultadas fontes várias, canhenhos esquecidos, alfarrábios perdidos e calhamaços escondidos, chegou-se à intrigante possibilidade de poder considerar o início da Tuna Veterana do Porto ainda antes da própria fundação da Tuna Universitária do Porto, antes, portanto dos idos de mil oitocentos e tal…
De qualquer modo, o primeiro documento autenticado reza assim: "Aos 8 de Janeiro do ano da graça do senhor de 1999, 9 convivas tunos reunidos em opíparo repasto em Terras do Sousa, com o Douro a dois passos, sentiram ser mister instituir a antiga, mui nobre, sempre leal e invicta Tuna Veterana do Porto, e se assim o pensaram, melhor o fizeram... tudo devidamente regado e cachimbado".


ESTATUTOS

Dos estatutos da Tuna Veterana do Porto, ética e etilicamente elaborados, destacamos dos seus fins: «1.Esta Tuna propõe-se executar música e outras brincadeiras para seu próprio consumo e para quem quiser ouvir.
2.Esta Tuna tem como preocupações, a saúde mental, a promoção do convívio e o aprofundamento da amizade dos seus membros, isto é: "Comer, beber, viver, tocar, cantar, folgar"
3.Esta Tuna é um grupo para-académico-revivalista com tudo o que isso acarreta de bom e de mau.»


SOBRE TUNAS

Dos canhenhos, retiramos:
«(…) As Tunas, embora se ajustem a certas formas populares e apareçam por vezes ao lado do instrumental característico das rusgas, são sobretudo conjuntos de tipo urbano tocando cançonetas em voga, fados, canções, danças de sala, etc…
Sobre os instrumentos das tunas podemos dizer, segundo a definição pouco rigorosa, mas expressiva, dada por um tocador rural, que citamos a seguir: “- Instrumentos de tuna são instrumentos feitos para os que não sabem música tocarem a música escrita para os que a sabem! (…)»


CONSTITUIÇÃO

Este grupo de amadores, integra profissionais de áreas tão díspares (e quem diz pares, diz ímpares...) como a Engenharia, a Medicina, as Letras, as Ciências, a Economia, a Arquitectura e, pasme-se, a própria música!
Instrumentalmente é constituída na sua essência por cordofones (violões, bandolins, bandolas, cavaquinhos, “cuatro”, contrabaixo e violinos), acordeão e pandeireta.
Os seus naipes de vozes incluem baixos, barítonos, primeiros e segundos tenores.
Para se ser da Tuna Veterana do Porto é conditio sine qua non ter sido membro da Tuna Universitária do Porto (a magnífica, a extraordinária, a única) e, por inerência, do Orfeão Universitário do Porto.


TUNOS VETERANOS

Somos aquilo que Modesto Osório, director da Tuna nos idos de 1926, apelidou de "músicos carpinteiros". Note-se que: «não somos tunos de 40 anos, somos rapazes de 20 com 20 e mais anos de experiência...».
Isso estamos carecas de saber…
A Tuna Veterana do Porto tem realizado várias actuações em diferentes espectáculos nos mais variados locais e nos mais diversos horários sempre lhe sucedendo sucessivo sucesso.
Temos sido o consolo de muitas almas desvalidas e de algumas viúvas...
Muitas donzelas e janelas depois, quisemos e ficamos sempre Estudantes.


REPERTÓRIO

A Tuna Veterana do Porto interpreta temas já visitados pela Tuna Universitária do Porto e outros “nunca de antes navegados”.
O seu reportório integra música popular de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Argentina, Venezuela… em suma música de expressão ibérica.
Valete Goliardus!
Os directores artísticos da Tuna Veterana do Porto são o Dr. Eduardo Coelho e o Maestro António Sérgio Ferreira.

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TUP 1937

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