ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ORFEONISTAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO (núcleo de Lisboa)
Desde os anos oitenta, que um grupo de antigos orfeonistas e associados da AAOUP residentes em Lisboa, e constituintes da sua Delegação, se vem dedicando à prática actividades culturais e artísticas na área musical.
Neste grupo, quis o destino, que se encontrassem alguns antigos orfeonistas que participaram, durante os anos 60, no restabelecimento da tradição académica tunante, como membros da Tuna do OUP daquela época, que foi um dos principais responsáveis pelo actual movimento e expansão de Tunas académicas em Portugal.
Sempre que, nas reuniões gastronómicas, piqueniques, aniversários ou outras solenidades, na hora do momento musical e de saudosa entoação das nossas “modinhas”, lá surgiam os instrumentos, violas, guitarras, acordeões, bombos e outros, para acompanharem as nossas vozes.
A prática esporádica e ocasional, fez com que o “bichinho tunante” germinasse e se desenvolvesse dentro de muitos de nós, tendo-nos levado de alguma forma a uma intensificação de militância, aproximação, convívio e aprimoramento daquilo que era, ou andava próximo, do que foi a “nossa” Tuna dos anos 60. E foi desta forma, muito natural e não deliberada, que fomos assistindo ao nascimento daquilo que é hoje a SESSENTUNA.
Dentro deste contexto, foram duas as palavras base usadas para a criação do nome SESSENTUNA:
SESSENTA – é a década em que muitos dos actuais componentes participaram na Tuna do OUP que nos serve de fonte de inspiração, estilo e forma;
TUNA – grupo musical organizado por estudantes ou antigos estudantes.
O seu reportório integra autores espanhóis, um cubano, o português Modesto Osório que foi o dirigente da Tuna Académica do Porto e alguns arranjos de autoria do grupo.